Tiago Velho "Na Seleção estamos a trabalhar com os melhores da nossa idade."
O guarda-redes explicou o seu percurso ao fpf.pt, a sua paixão pela baliza e a diferença de trabalhar na Seleção Nacional.
A Seleção Nacional de futsal sub-19 concentrou-se no domingo e esta segunda-feira cumpriu os primeiros treinos no âmbito do estágio de preparação que se prolonga até quarta-feira em Albufeira e que prevê, para além da realização de quatro treinos, um jogo treino diante do Albufeira FC.
Tiago Velho está pela primeira vez nos sub-19, depois de passagens nos sub-15, sub-16, sub-17 e explicou ao fpf.pt o seu percurso, a sua paixão pela baliza e a diferença de trabalhar na Seleção Nacional.
“Tinha cerca de nove anos quando comecei a jogar futsal. Tinha jogado futsal anteriormente, mas depois experimentei o futsal. Não era guarda-redes na altura, mas quando comecei no futsal percebi que era na posição que gostava de jogar. Comecei no futsal na AR Restauradores de Brás-Oleiro (em Águas Santas, Maia), depois, nos iniciados, fui para o Granja. No segundo ano de juvenil rumei ao Cohaemato e este ano fui para o Modicus.
Fiz o meu percurso no futsal sempre na baliza, uma paixão já vem ao longo dos anos. Admiro o estilo de guarda-redes português. Em Espanha os guarda-redes adotam uma posição mais vertical, mas gosto mais do estilo de guarda-redes mais ágeis. Gosto muito do Vítor Hugo e do André Sousa. O João Benedito também foi uma grande referência para mim.
Estou numa família de desportistas. O meu pai jogou futebol no Sporting da Cruz, a minha mãe esteve ligada à dança e à ginástica O meu avô chegou a jogar na primeira divisão ao serviço do Salgueiros. A minha família apoia-me bastante. Estar na Seleção é um grande orgulho e eé sempre diferente. Estou no Modicus e a exigência e o ritmo são elevados, mas na Seleção estamos a trabalhar com os melhores da nossa idade. A exigência também é muita e o trabalho no clube ajuda-me a integrar melhor neste espaço de excelência, mas no fundo o contexto é diferente. É muto importante para o nosso desenvolvimento enquanto pessoas e atletas. Este é um estágio que representa mais uma fase do processo que tem vindo a ser desenvolvido desde os sub-15. São também momentos para ganharmos mais entrosamento e rotinas.”
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