Em entrevista ao Jornal Record, Joel Rocha revelou que não podia estar mais agradado com o grupo de trabalho.



A temporada 2020/21 já vai quase com um mês e o técnico Joel Rocha mostra-se plenamente satisfeito com o plantel que tem à sua disposição, destacando as condições oferecidas pela estrutura para atacar as várias frentes em que o futsal masculino do Benfica vai estar envolvido nos próximos meses.

Numa entrevista ao diário desportivo "Record", o treinador começou por abordar como foi o regresso ao trabalho de forma presencial.

"Estivemos 152 dias sem tocar numa bola e sem uma relação pessoal, só mantínhamos contacto virtual. Uma das grandes preocupações no regresso eram as relações de perceção e de associação uns com os outros. Tudo aquilo que envolve a emoção na nossa profissão, que é o treino e o jogo. Queríamos que não existisse um exagero em relação à distância social. Sabemos que tem de haver, mas também sabemos que o jogo tem momentos de contacto e de aproximação e o treino também tem muito isso. Além das questões físicas, técnica e tática, que vamos readquirir ao longo do tempo, a maior preocupação foi voltarmos, o melhor possível, a ter estas relações", explicou.

"Estou plenamente satisfeito com a forma como todos nos apresentámos" 

Joel Rocha revelou que não podia estar mais agradado com o grupo de trabalho. "Estou plenamente satisfeito com a forma como todos nos apresentámos. Pareceu um recomeço e as propostas escolhidas pela equipa técnica têm sido bem acolhidas pelo plantel", reforçou.

A equipa sofreu algumas mudanças para a nova temporada e o técnico fez questão de sublinhar o esforço que foi feito para corresponder ao que era pretendido nesta reformulação. "Quisemos acrescentar novas características ao plantel e estes são quatro reforços [Tayebi, Nilson, Arthur e Chishkala] que foram, claramente, a nossa prioridade desde a primeira hora. Apesar de ter sido difícil, tanto o Presidente [Luís Filipe Vieira], como o Gonçalo Alves [team manager] e o Rui Lança [diretor das modalidades coletivas de pavilhão] cumpriram todos os objetivos relacionados com a equipa. Foram absolutamente fantásticos e estou muito satisfeito por tê-los connosco", vincou.

"Presidente, Gonçalo Alves e Rui Lança foram absolutamente fantásticos"

Considerando que a entrada destes novos vai ser "um desafio adicional e aliciante", Joel Rocha sublinhou também que há juventude a emergir no Benfica. "Posso assumir que a equipa atual está de acordo com os nossos objetivos. Não estou à espera de alguém ou a pensar dispensar alguém, mas estamos a olhar para a formação. Neste momento, temos três jovens a trabalhar connosco diariamente: Edi, Furtado e Rúben Teixeira (…) É algo que ponderamos [integração a tempo inteiro no plantel] e, neste momento, a bola está com eles. É nosso dever proporcionar-lhes as oportunidades e é responsabilidade deles agarrá-las e aproveitá-las", considerou.

"A ambição e a dedicação são sete vezes maior"  

No que respeita a objetivos coletivos, o técnico das águias foi claro. "O que se pretende no Clube é conjugar adjetivos coma palavra vencer. O Benfica começou a preparar-se há muitos meses para esta época, no sentido de sermos uma equipa competitiva, solidária e comprometida para vencer. Esse é o nosso ADN", vincou.

Joel Rocha irá cumprir a sétima temporada ao serviço das águias e explicou os motivos dessa continuidade. "Primeiro, o facto de o Clube querer continuar comigo e com a minha equipa técnica. Estamos numa fase da relação em que o papel é uma formalidade porque a confiança vem do dia a dia e todos sabemos bem o que queremos. Posso dizer que a ambição, tal como a responsabilidade e a dedicação, é sete vezes maior. Há sete anos não prometi vencer, mas garanti que o Benfica ia estar mais perto de vencer. Hoje é isso... vezes sete", destacou.

"O sentimento de dar tudo por esta camisola vai manter-se"  

Sobre a questão de ausência de adeptos nos jogos, o treinador lembrou a missão inerente quando se representa o Sport Lisboa e Benfica. "Jogamos para os nossos adeptos e eles vão estar em casa, de certeza, a assistir pela televisão. Por isso, o sentimento de dar tudo por esta camisola vai manter-se, mesmo não festejando com eles na bancada. Mas vamos trabalhar por eles e para eles", assegurou. 

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