Governo impõe restrições mais duras
Covid-19 em direto: Portugal com mais 167 mortes (recorde) e 6.702 casos. Governo decide esta segunda feira medidas mais restritivas
Portugal é país com maior número de novos casos por milhão de habitantes
O Governo aprovou, em conselho de ministros extraordinário, novas restrições relacionadas com o confinamento, devido ao agravamento dos efeitos da pandemia de covid-19 em Portugal.
Apesar de ainda não haver data para a entrada em vigor, o primeiro-ministro anunciou as novas proibições:
- venda ao postigo em estabelecimentos alimentares e de roupas;
- venda, ao postigo, de cafés e outras bebidas em estabelecimentos alimentares onde há take away;
- consumo de bens alimentares nas imediações dos estabelecimentos do ramo alimentar;
- abertura de restaurantes nos centros comerciais, mesmo os que estão em regime take away;
- abertura de estabelecimentos comerciais autorizados depois das 20h nos dias úteis e 13h no fim-de-semana (com exceção do ramo alimentar, que pode estar aberto até 17h no sábado e domingo);
- campanhas de saldos, promoções, e liquidações, que promovem a concentração de pessoas;
- permanência em espaços públicos como jardins (podem ser frequentados mas não em permanência);
- abertura de portas em universidades senior, centros de dia, e centros de convívio;
- circulação entre concelhos no fim-de-semana.
O primeiro-ministro referiu que as escolas vão continuar abertas, e clarificou que os ATL também podem funcionar. Vai haver mais forças de segurança nas ruas, principalmente junto a estabelecimentos escolares, para impedir ajuntamentos.
O governo ainda pede aos presidentes dos municípios para limitarem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como frentes marítimas e ribeirinhas, bancos de jardim, parques infantis, e equipamentos desportivos.
Todas as empresas de serviços com mais de 250 funcionários em trabalho presencial têm que enviar uma lista nominal dos trabalhadores à Autoridade para as Condições no Trabalho.
O primeiro-ministro alertou que pode endurecer as restrições se os portugueses não cumprirem as novas medidas, referindo que só houve menos 30% de movimentações de pessoas nos últimos dias apesar do confinamento geral.
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