Só no fim de Março deveremos ter menos de 200 internados nos cuidados intensivos — a meta de Marcelo para desconfinar



Novos casos de covid-19 têm diminuído nos últimos dias, mas queda dos internamentos segue a um ritmo mais baixo. Só no fim de Março deveremos ter menos de 200 internados nos cuidados intensivos.

Com o número de novos casos a cair de forma continuada nos últimos dias, os números de internados tem também diminuído. Ainda assim, a um ritmo mais lento, e só no final de Março deveremos ter menos de 200 camas ocupadas em cuidados intensivos. Esta foi a meta traçada por Marcelo Rebelo de Sousa no início do mês.

Desconfinar? Internamentos “ainda não voltaram aos números que permitam” pensar nisso
Durante a reunião de especialistas que nesta segunda-feira decorre no Infarmed, Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, explicou que, em termos de ocupação em unidades de cuidados intensivos por doentes com covid-19, se está “numa fase de decréscimo do número de camas, mas ainda com valores bastante elevados”. Segundo o especialista, só no final de Março deveremos ter menos de 200 camas ocupadas em unidades de cuidados intensivos.

No arranque da reunião, André Peralta Santos, da Direcção-Geral da Saúde (DGS), avançou que a incidência de novos contágios teve uma “consolidação de tendência” com uma “descida muito significativa”. Incidência está a descer em todas as faixas etárias — é mais elevada na faixa etária acima dos 80 anos.

Portugal tem o índice de transmissibilidade mais baixo desde o início da pandemia e o mais baixo da Europa
Nesta segunda-feira, Portugal registou mais 549 casos de covid-19, o valor mais baixo desde o passado dia 6 de Outubro. Apesar da descida acentuada verificada nos novos casos, os internamentos evoluem de uma forma mais lenta. Há neste momento 3322 internados em enfermaria e 627 nos cuidados intensivos, menos 11 do que no domingo.

No dia 11 de Fevereiro, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que o país deveria “sair da Primavera sem mais um Verão e um Outono ameaçados". E lançou um apelo: “Temos, até à Páscoa, de descer os infectados para menos de dois mil, para que os internamentos e os cuidados intensivos desçam dos mais de cinco mil e mais de oitocentos, agora, para perto de um quarto desses valores. E descer, também, a propagação do vírus para números europeus.” Terá de ser uma “estabilização sustentada, duradoura, sem altos e baixos”, para não correr o risco de ser “mais um desconfinamento entre duas vagas”.

Jornal Público 



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