Selecionador argentino diz que Portugal é “um rival duríssimo”



O selecionador argentino de futsal, Matías Lucuix, disse hoje (ontem) que a seleção portuguesa tem “um dos melhores ataques do mundo” e é “um rival duríssimo”, esperando que a final do Mundial de 2021 seja aberta e atrativa.

“Portugal evoluiu, não só a nível de seleções, mas também a nível de clubes e a nível institucional. Estão a demonstrar esse crescimento. É o campeão da Europa, um rival duríssimo e vejo muito em comum ao que somos, a nível emocional e de personalidade”, começou por dizer, em conferência de imprensa de antevisão ao encontro decisivo.

Matías Lucuix, de apenas 35 anos, pode tornar-se o selecionador mais jovem a vencer um Mundial de futsal, depois de, em 2016, na Colômbia, ter sido adjunto na conquista da formação ‘albiceleste’, na final frente à Rússia, após eliminar Portugal nas meias-finais.

“[Portugal] Construiu uma personalidade muito competitiva, têm uma ideia muito estabelecida e conta com um dos melhores selecionadores do mundo, Jorge Braz, e um dos melhores jogadores da história, Ricardinho. Têm essa sede de vingança do último Mundial, mas é uma final”, sublinhou o ‘timoneiro’ dos argentinos e ex-atleta.

Dessa forma, Matías Lucuix tem noção de que a final terá duas formações a querer “lutar, competir e dar o melhor” que têm, frisando: “As emoções e o desejo têm de estar em cada bola, em cada situação, mas com a concentração de que temos de fazer o jogo que nos convém. As finais jogam-se e ganham-se. Tem de ser esse o objetivo”.

“É uma final. Não há cansaço mental ou físico. Para eles, é o jogo que os leva à glória. Para nós, é o jogo da história. Vamos estar em igualdade de condições. Esperemos que caia para o nosso lado. Vai ser um jogo muito duro e temos de ter capacidade mental, tanto se as coisas estiverem bem ou mal”, frisou o técnico, que assumiu que a ‘chave’ da partida poderá cifrar-se na “união, compromisso e sacrifício” dos sul-americanos.

Sobre a equipa das ‘quinas’, Matías Lucuix considerou ainda que tem a vantagem de ter jogadores que jogam juntos nos clubes – Portugal conta com sete jogadores do Sporting -, surgindo na preparação do Mundial com um maior nível de entrosamento.

“Vamos defrontar um dos melhores ataques do mundo, com jogadores que jogam nas mesmas equipas, o que é uma vantagem. Temos de estar concentrados e fiéis à nossa identidade e filosofia. Vai ser um jogo aberto e, espero, atrativo”, concluiu o treinador.

Já o fixo Damián Stazzone, também com 35 anos, não considerou que a experiência dos argentinos, por já terem jogado uma final do Mundial e conquistado o troféu, seja determinante, pois, do outro lado, Portugal também tem atletas habituados a títulos.

“Não é determinante, sobretudo porque vamos defrontar uma seleção que também vem de jogar finais e ganhar títulos muito importantes. A ‘chave’ vai passar por estarmos concentrados. Se estiver a nosso favor, saber defender. Se não estiver, sofrer e conseguir reverter”, expressou o jogador, que atua nos italianos do CMB Matera.

A final do Mundial de futsal, entre Portugal e Argentina, disputa-se no domingo, às 20:00 (18:00 em Lisboa), na Zalgiris Arena, em Kaunas, na Lituânia, após Brasil e Cazaquistão decidirem o terceiro e o quarto lugar do torneio, com início às 18:00 (16:00 em Lisboa).

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