Dia 6: Reviravoltas, Super Clássico e muitos penáltis



O penúltimo dia da Copa América de Futsal 2022 contou com as primeiras decisões, reviravoltas e ficou-se a conhecer os primeiros finalistas. Após dez longas horas de grande Futsal e mais 21 golos, Argentina e Paraguai avançam para a grande Final da competição, reeditando o duelo que ditou o Super Clássico nas meias-finais.

Na partida que abriu o sexto dia de competição, a de disputada do nono lugar, o Peru começou melhor e Sebastián Obando abriu o marcador, após ser servido por Manuel Millares (0-1). O Chile respondeu e empatou através de um grande remate de longe de Nico Chacón (1-1). Já no segundo tempo, os chilenos deram a volta por Joel González, após uma oferta da defensiva peruana (1-2). A fechar, Manuel Millares, com um remate de meia distância, fez o empate 2-2 e Sebastián Obando, após passe de Malache (2-3) fecharam a contagem e garantiram o nono lugar para o Peru.

No jogo de atribuição do sétimo lugar, a Bolívia inaugurou o marcador por Rómer Herrera, após combinar com Chavarría (0-1). Depois de duas bolas nos ferros no primeiro tempo e outra no segundo por parte do Equador, Saúl Gareca isolou-se e bateu Diego Andrade (0-2). O Equador reduziu, aos 36’, por intermédio de Jerson Nazareno, que apareceu sozinho após passe de Jimmy Espinales (1-2). Já com guarda-redes avançado, o golo do empate apareceu logo a seguir, após um grande remate de Dálember Segura ao ângulo. No desempate por pontapés de penálti, Diego Andrade defendeu o remate de Enrique Florero e, no derradeiro penálti, Henry Moran não desperdiçou e deu á sua seleção o 7.º lugar.

Na luta pela final, a seleção da casa, o Paraguai, defrontou a Colômbia na primeira meia-final do dia. Os colombianos começaram por cima e, aos 12 minutos, Sebastian Sanchez rematou junto à linha lateral, a bola percorreu toda a área e só terminou no fundo das redes, com Giovanni González a ficar mal na fotografia (0-1). Aos 17’, Esteban Sánchez perdeu a bola no seu meio campo ofensivo e, sem guarda-redes na baliza, Arnaldo Báez rematou para o 1-1. Aos nove minutos do segundo tempo, Francisco Martinez completou a reviravolta ao segundo poste, após passe de Salas (2-1). Aos 15’, Damián Mareco aproveitou a complacência defensiva da Colômbia para fazer o 3-1. Porém, aos 18’, Sebastian Sanchez ainda reduziu para 3-2, mas Cholo Salas fechou a contagem no último minuto (4-2). Com esta vitória, a seleção da casa vai disputar a sua quarta final de sempre da Copa América, tendo perdido todas as que disputou – 9-1 contra o Brasil em 1998, 9-4 contra o Brasil em 1999 e 4-1 contra a Argentina em 2015.

A fechar o dia, o sempre estonteante clássico sul-americano entre Brasil e Argentina, que se defrontaram pela oitava vez na história da Copa América – seis vitórias brasileiras e apenas uma argentina, em 2003… em Assunção. Pela primeira vez nesta edição, Marquinhos Xavier contou com todos os seus jogadores disponíveis, depois de Matheus estar recuperado da COVID-19. Todavia, quem entrou melhor foi a Argentina, colocando-se a vencer aos 7’, após remate forte, de longe, de Rescia, Guitta não conseguiu agarrar e, na recarga, pleno de oportunidade, Borruto apareceu a desviar para o 0-1. Aos dez minutos, Rescia cortou uma bola com o braço dentro da sua área e, na cobrança do penálti, Ferrão empatou a partida (1-1). No segundo tempo, aos 27’, Ferrão sofreu falta de Borruto mesmo em cima da linha da área e o regressado Matheus Silva bateu o livre para dentro da baliza dos argentinos (2-1). A Argentina respondeu aos 29’, com um remate fortíssimo de Ángel Claudino, sem hipóteses para Guitta (2-2). Aos 34’, Guitta defendeu fora da área, foi expulso, cometeu a sexta falta e, sem barreira, Leo Cuzzolino bateu Roncaglio (2-3). Na resposta, Marcénio bateu um canto contra Borruto, a bola enganou tudo e todos e acabou no fundo da baliza de Sarmiento (3-3). O empate continuou e a partida seguiu para o tempo extra. No prolongamento, as oportunidades foram muitas, mas ninguém desatou o nó. Na decisão dos pontapés de penálti, Sarmiento começou por defender a bola de Ferrão e a de Pito, enquanto que Roncaglio defendeu o penálti de Lucas Bolo. O primeiro golo acabou por aparecer no quarto penálti, com Matías Edelstein a enganar o guarda-redes do Benfica. Rafa Santos repôs a igualdade e Ángel Claudino voltou a dar vantagem à Argentina. Na quarta série, Bruno Taffy acertou no poste direito e, no penálti decisivo, Roncaglio defendeu o remate de Pablo Taborda. Na última série, Marcénio atirou ao meio da baliza e Sarmiento defendeu com a mão direita, qualificando a Argentina para a final.

 

Resultados – Dia 6:

Chile 2-3 Peru | Equador 2-2 (7-6 pen.) Bolívia | Paraguai 4-2 Colômbia | Brasil 3-3 (1-2 pen.) Argentina

 

Amanhã:

Uruguai 14h45 Venezuela

Brasil 17h00 Colômbia – Canal 11 (Diferido)

Argentina 20h00 Paraguai | Final – Canal 11 (Diferido)

 

Classificação final:

1.º/2.º Argentina/Paraguai

3.º/4.º Brasil/Colômbia

5.º/6.º Uruguai/Venezuela

7.º Equador

8.º Bolívia

9.º Peru

10.º Chile


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