Douglas Risi faz golo e entra para a história, entrevista ao Jornal O Jogo



A viver a sua primeira experiência no futsal português, o ala brasileiro Douglas Risi inaugurou o marcador na vitória por 2-1 sobre o Eléctrico, a primeira da história do FC Famalicão no escalão principal. O jogador, de 29 anos, falou sobre este momento inédito, mas garante que a euforia já passou. O objetivo agora é claro: assegurar a permanência.

Havia no ar a sensação de que algo grande poderia acontecer. E aconteceu. O Famalicão assinou a sua primeira vitória na Liga Placard, impondo-se por 2-1 ao Eléctrico, num triunfo histórico que encheu de orgulho todos os famalicenses. “Foi uma vitória muito importante, não só porque nos deu os primeiros pontos, mas porque teve esse valor simbólico de ser a primeira do clube na Liga Placard. Mas a história fica para trás: vivemos a alegria do momento, sim, mas agora queremos olhar para a frente e continuar a escrever novos capítulos”, sublinha Douglas Risi, que cumpre a sua primeira experiência em Portugal.

Foi precisamente o ala brasileiro quem inaugurou o marcador e inscreveu o seu nome na história do clube. “Pessoalmente, foi um feito especial, porque fiquei com o meu nome inscrito na história do clube. É uma marca que me enche de orgulho”, reconhece. O jogador confessa que até já pressentia o momento: “A confiança e a vontade de arriscar estão sempre comigo, sou um jogador que pensa muito na baliza. Até tinha comentado com os colegas, durante a viagem, que ia marcar. E aconteceu. Agora quero repetir no próximo jogo.”

O triunfo surge depois de uma estreia amarga frente ao Caxinas, da qual o Famalicão saiu derrotado. Mas a resposta foi imediata. “O encontro com o Caxinas foi muito equilibrado e acabou decidido em detalhes. O resultado ficou mais pesado apenas nos minutos finais, mas mantivemos a confiança e a tranquilidade no trabalho. Analisámos o jogo com a equipa técnica e percebemos onde podíamos melhorar. Contra o Eléctrico conseguimos transformar essa análise em vitória”, destacou.

Com a primeira vitória já na bagagem, a época ganha outra projeção. O objetivo central está definido, mas a ambição também existe. “O nosso objetivo principal está bem definido: garantir a permanência na primeira divisão. Esse é o passo fundamental. Mas o Famalicão é um clube grande, joga com o pavilhão cheio e tem de ser sempre ambicioso. Queremos dar o máximo em todas as competições, lutar pelas taças e, quem sabe, alcançar o play-off. É esse espírito que nos guia”, projeta Risi.

Douglas acrescenta que a decisão de assinar pelo Famalicão foi a concretização de um desafio que não podia recusar. “Sou um atleta que gosta de novos desafios e percebi que seria uma boa escolha. Depois de uma conversa muito produtiva com o Júlio Coutinho e com o míster Kitó, não tive dúvidas.”

E se restava alguma incerteza, o primeiro jogo tratou de a dissipar: “O pavilhão cheio no arranque deu-me a certeza de que tinha feito a escolha certa. O ambiente foi incrível!

Notícia originalmente publicada no jornal O Jogo, autoria do jornalista João Fernando Vieira.
Adaptação: Zona Técnica Futsal

foto - FC Famalicão


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