Quesos El Hidalgo Manzanares cala o Palau e conquista vitória épica em Barcelona
O Quesos El Hidalgo Manzanares voltou a fazer história. Tal como já sucedera noutras épocas, a formação de Juanlu Alonso regressou ao Palau Blaugrana para protagonizar mais um feito notável: vencer o poderoso Barça, num triunfo por 3-2, com personalidade, coragem e uma maturidade competitiva que começa a ser imagem de marca dos manchegos. Uma vitória que pesa — e muito — na corrida à Copa de España, levando a equipa aos 18 pontos.
O encontro começou com o domínio habitual do Barça. Logo no primeiro minuto, Gauna testou os reflexos de Antonio Navarro, mas o guardião respondeu com categoria. Aos 3’, porém, nada pôde fazer perante um remate fortíssimo de Matheus Rodrigues, colocado no ângulo (1-0).
O Manzanares não se encolheu. Raúl Campos obrigou Dídac a duas intervenções complicadas e Juan Emilio também esteve perto do empate. O jogo acelerou, tornou-se caótico e elétrico, com transições constantes. Navarro negou o golo a Adolfo, Dídac evitou um remate perigoso de Humberto.
Aos 12’, o azar vestiu branco: Daniel acertou no ferro após um grande lance individual. Mas o empate acabou por surgir — e com inteira justiça. Pablo Robles, oportuno e inteligente, recuperou a bola numa saída do Barça e fuzilou Dídac para o 1-1 aos 15’.
Até ao intervalo, João Victor, Erick, Juan Emilio e Fits ainda tentaram desfazer o empate, mas o marcador não mexeu.
Os catalães entraram melhor no recomeço e, aos 26’, Navarro assinou uma defesa monumental a remate de Adolfo. Mas o Manzanares respondeu com frieza e eficácia. Aos 30’, após defesa de Dídac a remate de Eloy, Humberto apareceu no sítio certo para fazer o 1-2.
O Barça, ferido no orgulho, carregou. Aos 33’, Antonio Pérez empatou com um remate fortíssimo após ganhar um duelo dividido à entrada da área.
O jogo estava na corda bamba, mas o Manzanares voltou a mostrar que a sua identidade competitiva está no detalhe: aos 37’, um passe perfeito de Humberto encontrou Khalid, que, na pista onde jogou, assinou o 2-3 — um golo cheio de simbolismo.
Com o resultado em risco, o Barça lançou Eric Martel como guarda-redes avançado. E quase resultava: Antonio Pérez acertou no poste e Matheus, já nos segundos finais, só não marcou porque Antonio Navarro voltou a agigantar-se.