Miranda deixa o Torreense e pode seguir para a Arábia
O ala Nuno Miranda, de 27 anos, está de saída do SCU Torreense e pode reforçar o Al-Qadisiyah, da Arábia Saudita, equipa orientada por Carlos Teixeira, treinador que comandou o Torreense entre 2021 e 2024. A transferência junta novamente jogador e técnico português, agora num projeto internacional em expansão.
Natural da Amora, Miranda soma duas internacionalizações A por Portugal, com um golo marcado, e é reconhecido como um ala explosivo, agressivo no 1x1, com forte presença em zonas interiores. O seu percurso competitivo revela uma trajetória de crescimento contínuo, marcada por regularidade e capacidade de decisão.
A nível de clubes, o ala passou por vários contextos antes de chegar ao Torreense. Formado entre Cariocas FC, NS Costa Caparica, Os Indefectíveis e CB Charneca da Caparica, afirmou-se verdadeiramente no escalão sénior com o Fabril Barreiro, onde realizou uma época de grande impacto com 26 golos em 12 jogos.
Seguiu-se a transferência para o Portimonense, clube onde viveu alguns dos melhores anos da carreira, com destaque para as épocas 2020/21 (22 golos) e 2021/22 (17 golos).
A evolução levou-o a uma experiência internacional no Levante, de Espanha, em 2022/23, antes de regressar a Portugal para representar o Torreense, onde se tornou peça estrutural da equipa. Em Torres Vedras, somou números consistentes:
2023/24 – 27 jogos / 10 golos
2024/25 – 22 jogos / 9 golos
2025/26 – 9 jogos / 4 golos (até à data da saída)
Ao longo destas três épocas, confirmou ser um dos alas mais produtivos da Liga, combinando intensidade, capacidade de ruptura e leitura ofensiva.
O reencontro com Carlos Teixeira pode tornar-se um ponto-chave desta transferência. O técnico conhece bem as características de Miranda, confia no seu perfil e vê no ala português um elemento capaz de elevar o nível do ataque do Al-Qadisiyah, equipa que tem vindo a reforçar-se com ambição de disputar patamares superiores.
Para o Torreense, fica a saída de uma das figuras da equipa nas últimas épocas. Para Miranda, abre-se um novo desafio num campeonato em crescimento e num clube com crescente influência no futsal saudita.