Tomás Paçó aponta melhoria no último terço como prioridade frente à Ucrânia

A Seleção Nacional de Futsal voltou a trabalhar, esta sexta-feira, no Pavilhão Dr. Eduardo Mansinho, em Tavira, dando continuidade à preparação para o reencontro com a Ucrânia, agendado para este domingo (19h45). Depois do empate a um golo no primeiro confronto, Tomás Paçó assumiu a necessidade de maior eficácia ofensiva como principal foco para o segundo jogo.

O fixo considerou positiva a exibição de Portugal no primeiro encontro, sublinhando a correspondência entre o trabalho desenvolvido e o que foi apresentado em campo.

“Tirando o resultado, acho que foi um jogo positivo da nossa parte. Conseguimos colocar em campo aquilo que tínhamos trabalhado ao longo destes dias”, afirmou.

Ainda assim, Paçó foi claro na identificação dos aspetos a melhorar.

“Temos de melhorar no último terço do campo, tomar melhores decisões e ser mais eficazes ofensivamente. Não podemos entregar nada ao adversário”, reforçou, garantindo uma equipa determinada em procurar um resultado positivo no segundo duelo.

Ucrânia como teste de alto nível

O internacional português destacou também a qualidade do adversário, enquadrando o duelo como um momento relevante no processo de preparação para o Europeu.

“A Ucrânia é um excelente momento de preparação. É uma seleção muito bem trabalhada, organizada e com jogadores de qualidade. Melhorou muito”, analisou.

Paçó sublinhou ainda a importância do equilíbrio entre posse e capacidade de sofrimento.

“Somos uma equipa que gosta de ter bola, com jogadores confiantes nesse capítulo, mas também é importante sabermos sofrer quando não a temos”, acrescentou.

Confiança, união e exigência interna

O fixo deixou clara a confiança do grupo e a maturidade do balneário nesta fase do ciclo competitivo.

“O espírito da equipa é muito positivo. É um grupo muito unido, que sabe diferenciar bem os momentos de descontração e de trabalho sério. Isso é fundamental”, afirmou.

Segundo Paçó, a seleção mantém-se focada no caminho que está a trilhar, dentro e fora de campo.

Apelo ao público em Tavira

A fechar, Tomás Paçó deixou uma palavra especial aos adeptos, sublinhando o impacto do apoio nas bancadas.

“Jogar com casa cheia dá outra alegria e outra motivação. Ouvir o hino cantado a uma só voz é uma sensação especial”, referiu.

Portugal e Ucrânia voltam a medir forças este domingo, em Tavira, num duelo que encerra este duplo compromisso de preparação, com a Equipa das Quinas focada em afinar detalhes, crescer no processo e elevar o rendimento competitivo.